A. E. Frei Heitor Pinto – Covilhã
No dia 23 de fevereiro de 2024, as turmas 11 B e PI6/TGRI5 tiveram oportunidade de participar numa conversa, com a presença do Professor Doutor Bruno Costa, analista político da SIC e da TVI, além de Professor em Ciência Política na Universidade da Beira Interior (UBI). O tema em questão foi “Os Jovens e o Voto”, assunto de relevância incontestável para o contexto sociopolítico contemporâneo.
A mencionada conversa abarcou uma multiplicidade de tópicos pertinentes, nos quais se destacou a exploração da importância do voto, considerado não apenas um direito, mas também um dever democrático, cujo exercício tem o potencial de influenciar significativamente o processo político. Nesse contexto, foram examinados os padrões de participação eleitoral, assim como as tendências de voto, levando-se em consideração variáveis como género, faixa etária, localidade de registo eleitoral e escolaridade, bem como as taxas de comparecimento às urnas.
A discussão não se esquivou de abordar a falta de informação e interesse por parte dos jovens acerca do processo eleitoral, fenómeno que se correlaciona com os índices mais elevados de abstenção nessa faixa demográfica. Mais ainda, destaque foi dado ao impacto avassalador das redes sociais na configuração contemporânea das campanhas eleitorais, evidenciando-se a adaptação estratégica dos partidos políticos à nova dinâmica comunicativa, em especial na tentativa de mobilização do eleitorado jovem.
No transcurso da conversa, a elucidativa exposição acerca da organização do sistema político em diferentes poderes, bem como a apresentação e contextualização dos boletins de voto referentes a distintos atos eleitorais, conjuntamente à abordagem sobre a distribuição proporcional dos representantes parlamentares.
Toda a conversa foi permeada pela reflexão sobre o papel preponderante da educação enquanto catalisadora da participação política juvenil, mediante a implementação de programas de consciencialização acerca dos direitos democráticos e das responsabilidades cívicas inerentes à prática eleitoral.
Por fim, a discussão abordou o horizonte prospectivo da juventude enquanto protagonista do cenário político futuro, sendo, os mesmos, incitados à tomada consciência da sua potencialidade como futuros líderes e agentes de transformação, cujo envolvimento eleitoral reverbera sobremaneira na tessitura do panorama político nacional num horizonte temporal dilatado.
Notícia transcrita de: https://bit.ly/3PeImIj